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Na conclusão do Ano da Vida Consagrada

A vida consagrada é um dos frutos que melhor evidencia a fecundidade e a beleza da grande árvore na qual somos enxertados através dos sacramentos da iniciação cristã. A graça do Baptismo dá-nos a filiação divina e esta experiência regeneradora é preservada e alimentada através da Confirmação e da Eucaristia, sacramentos que marcam uma experiência existencial consciente e sempre crescente desta filiação baptismal. Quando há chamada a uma forma de vida de especial consagração, esta graça pode e deve produzir «cem vezes mais» (cf. Mt 13,8). O profeta diz bem: “O Senhor me chamou desde o ventre de minha mãe, desde o ventre de minha mãe chamou o meu nome” (Is 49,1). Ainda mais propriamente, isto pode ser dito referindo-se ao ventre materno da Igreja que nos gera para a vida em Cristo, nos nutre Dele e nos enche do Seu Espírito.

Quaresma

por Angelo Forti

Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da SS. Trindade. Misericórdia: é o ato final e supremo com que Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que vive no coração de cada pessoa quando olha com olhos sinceros para o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque abre o coração à esperança de ser amado para sempre, apesar das limitações do nosso pecado”. O caminho quaresmal é a busca do rosto de Deus que, muitas vezes, a catarata do nosso orgulho nos impede de ver; de facto, a Quaresma é um sacramento que dura quarenta dias em que tudo o que Jesus realizou na sua vida terrena passa por osmose, como uma transfusão na nossa vida. O sacramento é um sinal visível no qual podemos experimentar a presença concreta de Cristo Jesus que cura, perdoa, nutre, fortalece a nossa vida e sobretudo nos torna capazes de amar.

Na conclusão do Ano da Vida Consagrada

por Padre Donato Cauzzo

Com a solene celebração na Basílica de São Pedro, terça-feira, 2 de fevereiro, presidida pelo Santo Padre Francisco, terminará este Ano tão especial dedicado, por vontade do próprio Papa Francisco, à vida consagrada. Um longo ano, que durou 14 meses (inaugurado em 30 de novembro de 2014), que ofereceu uma grande variedade de iniciativas no Vaticano e em muitas partes do mundo. Embora não tenhamos dados precisos, podemos acreditar que não só em Roma, mas em todas as nações, e provavelmente em todas as dioceses do mundo católico, houve o desejo de celebrar de alguma forma este especial "tempo de graça" para homens e mulheres consagrados e para todo o povo de Deus Já é possível tentar uma avaliação ainda provisória? Podemos dizer que aquilo que o Papa Francisco esperava deste Ano foi alcançado, pelo menos até certo ponto? Certamente não foi um ano de celebrações triunfalistas. Embora, impulsionados pela exortação do Papa Francisco a “olhar para o passado com gratidão”, de todas as partes do mundo foi elevado ao Senhor um grande e unânime agradecimento pelo enorme bem que as pessoas consagradas realizaram ao longo dos últimos séculos. Mas esta provavelmente não foi a nota dominante.