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por Gabriele Cantaluppi

Ir para os bruxos e acreditar em bruxaria? Ou simplesmente fazer gestos supersticiosos aos quais se atribui um efeito positivo, pensando que “trazem o bem”?

Estas são atitudes contrárias aos ensinamentos do Cristianismo. O Catecismo da Igreja Católica é explícito: «Todas as formas de adivinhação devem ser rejeitadas: o recurso a Satanás ou aos demónios, a evocação dos mortos ou outras práticas que se acredita erradamente que “revelam” o futuro.

A consulta de horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e fortunas, os fenômenos de clarividência, o uso de médiuns escondem um desejo de dominar o tempo, a história e finalmente sobre os homens e ao mesmo tempo um desejo de tornar-se os poderes ocultos são propícios. Estão em contradição com a honra e o respeito, combinados com o temor amoroso, que devemos somente a Deus” (n. 2116).

Ser supersticioso às vezes também desperdiça dinheiro: muitas pessoas confiam nas previsões dos videntes, que enganam aqueles que acreditam nessas idiotices, iludindo-os com poções prodigiosas ou ritos mágicos. A moralidade tradicional chama estas últimas de “observâncias vãs”: são costumes aos quais se atribui um efeito positivo. Por exemplo, comer certos alimentos na passagem de ano, fazer expressões particulares de bons votos, cruzar os braços ao brindar... Nós nos iludimos pensando que através deles podemos direcionar favoravelmente o curso da nossa vida.

Eles frustram a plena liberdade dos filhos de Deus e enfraquecem a confiança nele, mesmo que sejam muitas vezes simples rituais folclóricos ou regras de etiqueta. É grave o caso da magia, com a qual «pretende subjugar os poderes ocultos para colocá-los ao seu serviço e obter poder sobrenatural sobre os outros» (Catecismo da Igreja Católica, 2117). Toda forma de magia é um recurso ao diabo e, como tal, uma grave violação do primeiro mandamento.

Segundo a psicologia, a mentalidade supersticiosa nega o predomínio da razão e do princípio de causa-efeito, porque ser supersticioso significa, em última análise, pensar que você pode manipular seu futuro de acordo com suas expectativas. Enquanto o cristão se coloca ao serviço de Deus: «Deus pode revelar o futuro aos seus profetas ou a outros santos. Contudo, a recta atitude cristã consiste em abandonar-se com confiança nas mãos da Providência no que diz respeito ao futuro e em evitar qualquer curiosidade doentia a este respeito» (CIC, 2115).

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