editado por Graziella Fons
«Era uma vez…» assim começam as histórias que despertam a atenção e o espanto nas crianças. E quase nunca, ou apenas algumas vezes, se diz que toda pessoa nasce com a vocação de ser “divinizada”, isto é, de construir uma existência entrelaçada de atos livres. O período da Quaresma é o ginásio onde treinamos para respirar, planejar e viver a liberdade.
Todos nós já ouvimos que “Era uma vez um pedaço de madeira” que pelo amor de um pai se torna um filho que usa a liberdade como pretensão de fazer o que quiser independente da vontade do pai. Vivendo na terra dos brinquedos, de forma despreocupada e doce sem fazer nada.
Pinóquio faz de tudo para demonstrar sua liberdade; ele se liberta do Grilo Falante que lhe mostrou o caminho do bem e o repreendeu pelo do mal, ele foge de casa e por sua exuberância e credulidade manda prender Gepeto pelo policial. Gepeto na prisão como um inocente e Pinóquio triunfantemente mestre e independente na gestão de sua vida.
O programa de vida da marioneta era fascinante: «Comer, beber, dormir, viver a vida de um andarilho de manhã à noite, «correr atrás de borboletas, subir em árvores, tirar pássaros do ninho».
O bom padre Gepeto resolve os problemas. Quando Pinóquio queima os pés no fogo, ele os refaz, oferece-lhe o jantar que Gepeto preparou para si; ela faz um vestido para ele. Gepeto personifica os sentimentos de um pai amoroso.
"Enquanto isso começou a escurecer." Assim que Gepeto saiu do caminho e o Grilo Falante foi esmagado contra a parede, Pinóquio sentiu como se estivesse segurando um cetro de rei na mão, mas percebeu que havia queimado as pontes do passado e que estava sozinho e no escuro. Pela primeira vez surgiu nele o sentimento de arrependimento: “Errei em me voltar contra meu pai e fugir de casa”. Imerso em seus delitos, Pinóquio "continuou a dormir e a roncar como se seus pés (no fogo) fossem os de outra pessoa". O mal se separa da vida. Só acorde quando ouvir alguém batendo na porta. A salvação vem sem ser invocada. Quando Pinóquio percebe a presença de uma voz amiga, que diz: “Sou eu”.
Essa voz familiar é o primeiro passo da ressurreição. Haverá toda a história
e as aventuras de Pinóquio e estaremos lá novamente
uma “casa”, no ventre da baleia, onde encontrará Gepeto, seu pai.
Tendo chegado ao Pai, aquele “pedaço de madeira”,
o protagonista da história concluiu seu
jornada para o reino da perdição
como Dante Alighieri conseguiu sair para “ver novamente as estrelas”.
Como o bíblico Jonas, Pinóquio,
enterrado pelas águas e voltou para ver
a luz se tornou profecia
de um destino perturbado pelo mal
ele ressuscitou como um "menininho decente".
Pinóquio na Quaresma de cada vida sim
realiza um milagre de ressurreição
“à sombra do Pai”.
Fevereiro: em campo
«Para o Dia dos Namorados (14 de fevereiro), a primavera está próxima»
No meio do mês já estamos quase fora do inverno. Quando o tempo permite é hora de preparar os canteiros, arar o solo e enterrar o estrume.
Pomar. Toda a atenção deste mês é dedicada às podas: frutos de caroço, pomóideas, actinídias e frutos pequenos, como mirtilo, framboesa, groselha e amora. Pegue mudas de frutas com caroço com um ano de idade para enxertar. Tudo isso sempre na lua minguante.
Vinha e adega. No olival, o estrume é distribuído sob a folhagem e ligeiramente enterrado. Usando escovas macias, limpe os troncos de quaisquer insetos cochonilhas. Prosseguem as podas das vinhas e a plantação de novas estacas; eles são então espalhados e enterrados com fertilizantes orgânicos.
Horta. Se o solo estiver seco, cave e fertilize as culturas para novas culturas. Ventile túneis e caixas durante as horas mais quentes. Deixe a batata-semente germinar e prepare os aspargos. Podem ser plantados alho, cebolinha e cebola; semear acelga, cenoura, grão de bico, chicória, fava, alface, ervilha, salsa, rabanete, espinafre em campo aberto; em canteiros melancia, manjericão, pepino, escarola, alface, berinjela, pimenta, tomate, alho-poró, aipo.
Jardim. Nas horas mais quentes do dia pode-se capinar manualmente a relva e eliminar o musgo com uma solução de sulfato ferroso e/ou sulfato ferroso. Se o solo estiver seco, comece a cavar e adubar os canteiros para os novos transplantes. As rosas são podadas.
Usos e alimentos tradicionais
Cenci, struffoli, frappe, crogetti... para o Carnaval.
O brigidini, a quaresma, a schiacciata... Pão de alecrim para a festa de San Biagio.
O período de abate tradicional de suínos continua.
Gobbi e cardos, nabos, erva-doce; couve-flor, couve milanesa e couve de Bruxelas; espinafre, nabo, aipo; radicchio, alface romana, alho-poró, acelga, cenoura, alface de inverno.
(Carlo Lapucci)
OSSOS PARA CÃES E OSSOS PARA GATOS
Para que cães e gatos sempre se dessem bem, o Senhor fez esta lei que escreveu num pergaminho e depois esqueceu numa gaveta: “Ossos para cães e ossos para gatos”. Agora, quando os cães e gatos discutiram, ele foi procurar a escrita para decidir, mas os ratos tinham roído todo o lado direito do pergaminho, então o Senhor leu: «Ossos e ossos de cachorro...» e aqui está o pergaminho que ele estava roendo. «O que está escrito está escrito», declarou e entregou tudo aos cães. A partir desse dia, os gatos não podem mais ver ratos ou cães.