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Neste mês dominado pela tradição popular com a figura de São José, a Igreja, como boa mãe e sábia educadora, convida-nos a alegrar-nos ao pensar nas graças recebidas de São José, graças maravilhosas, que despertam em nós um sentimento de profunda admiração. O Anjo que apareceu a José, além de acalmar seu espírito retirando-o da turbulência emocional pela suspeita de traição, o Arcanjo Gabriel em sua mensagem resume o mandato e o propósito de sua missão ao lado de sua futura noiva: 1°) para seja marido de Maria; 2°) impor o nome a Jesus, ou seja, ter a responsabilidade de um pai para com ele. 3°) Portanto viva intimamente unido a Maria e Jesus.
Quanta felicidade para José saber que esta era precisamente a vontade de Deus para ele, o dom de amor que Deus lhe dá!
Mal podemos imaginar a sensação de plenitude que encheu então o coração de José e que o sustentou durante todas as provações da sua vida. E desde então amou Jesus com autêntico amor paterno, tornando-se modelo para todos os pais e educadores.
Porém, esta imensa felicidade traz consigo uma renúncia tão grande que parece impossível para quem não tem fé, para quem não conhece o poder da graça de Deus.
José se encontra numa situação estranha: Maria é dele e não dele, Jesus é seu filho mas não foi gerado por ele. No amor de José encontramos, portanto, uma renúncia muito profunda e muito exigente. Uma renúncia que, no entanto, não prejudica o amor, pelo contrário, eleva-o a uma altura sublime.
É um amor que não procura os seus próprios interesses, as suas próprias satisfações, mas se coloca totalmente ao serviço da pessoa amada.
O amor de José por Maria procura apenas servir a vocação de Maria e alcança assim uma união espiritual admirável, da qual brota uma alegria muito grande e pura. É verdadeiramente a perfeição do amor. Neste mês dominado pela tradição popular com a figura de São José, a Igreja, como boa mãe e sábia educadora, convida-nos a alegrar-nos ao pensar nas graças recebidas de São José, graças maravilhosas, que despertam em nós um sentimento de profunda admiração. O Anjo que apareceu a José, além de acalmar seu espírito retirando-o da turbulência emocional pela suspeita de traição, o Arcanjo Gabriel em sua mensagem resume o mandato e o propósito de sua missão ao lado de sua futura noiva: 1°) para seja marido de Maria; 2°) impor o nome a Jesus, ou seja, ter a responsabilidade de um pai para com ele. 3°) Portanto viva intimamente unido a Maria e Jesus.
O amor de José por Jesus busca apenas servir a vocação de Jesus, a missão de Jesus não se assemelha àqueles pais que consideram seus filhos sua propriedade, que impõem autoridade e carinho tirânicos. Ele sabe muito bem que Jesus não lhe pertence e nada mais quer do que prepará-lo, segundo a sua capacidade, para a sua missão de Salvador, como o Anjo anunciou.
Tudo isso não é possível exceto pela fé. O trecho da carta aos Romanos que hoje lemos é, neste sentido, um comentário ao Evangelho. O Evangelho diz que José era um homem «justo», isto é, que procurava sinceramente a vontade de Deus, não o seu próprio interesse; a carta aos Romanos observa que a justiça vem da fé.
José acreditou em Deus, como Abraão, mesmo nos momentos de incerteza e dificuldade, mesmo quando a sua felicidade parecia destruída. Manteve uma confiança profunda, permaneceu aberto à luz de Deus, que o iluminou, restaurando a paz e a felicidade.
Pedimos a mesma fé, a mesma confiança, a mesma docilidade, a mesma generosidade e pureza de amor para nós e para todos aqueles que têm responsabilidades na Igreja, para que as maravilhas de Deus se realizem também no nosso tempo.