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Caros ouvintes,

No início do mês de agosto, nesta quarta-feira dedicada a São José, neste oásis de espiritualidade, tenho a satisfação de oferecer uma cordial e afetuosa “boas-vindas” a todos os ouvintes da Rádio Mater.

A saudação é para todos, onde quer que estejam: em casa, para quem está no carro, em viagem, para quem se hospeda em resorts de férias, mas uma saudação duplamente amigável para com as pessoas em dificuldade por vários motivos: tanto para a saúde física como moral, para os desconfortos da incompreensão, da solidão; um carinho afetuoso para as crianças e para todos um encorajamento para que o Deus da vida com a poderosa intercessão de São José nos dê a alegria de viver e a força para enfrentar sem medo as dificuldades que encontramos no caminho da nossa existência.

 

Como sempre, queremos começar a nossa transmissão dirigindo uma oração a São José com muita confiança e confiança.

«Neste calor de verão, querido São José, idealmente nos colocamos diante de você para lhe confiar um sentimento de alegria, pelo impulso que levou o Papa Francisco a convocar um ano dedicado à misericórdia divina, para recuperar a nossa identidade cristã, a paixão de Deus pela nossa realização humana que se torna fonte da nossa alegria pela nossa relação cordial com Jesus. Uma relação que encontra o seu modelo na tua própria vida, ó São José, que viveste e gozaste de confiança filial com aquele filho que Deus te confiou para olhar. depois nos primeiros anos de sua vida."

Gostaria de iniciar este momento de oração, reflexão, diálogo sobre a figura de São José citando uma frase de Santa Teresa D'Ávila que foi uma grande devota de São José e a igreja nos indica-a como médica, ou seja, mestre de vida espiritual, caminho seguro de santidade.

A frase diz: «As palavras levam aos factos. Preparam a alma, preparam-na e movem-na até à ternura” e, noutra parte da sua autobiografia, além de recomendar a leitura de alguns bons livros para melhor se recolher em Deus, disse de si mesma: “Para mim até a visão dos campos, da água, das flores: coisas que me lembravam o Criador, me abalavam, me reuniam e serviam de livro."

Tudo isto me parece aplicar-se também a nós hoje: ler um bom livro e admirar a natureza como um esplêndido mosaico da imaginação criativa de Deus.

Para louvar esta fantasia de Deus, o Papa Francisco escreveu uma encíclica que começa com o louvor: “Louvado seja o meu Senhor”, por todas as coisas belas que nos deu.

Mas voltando a nós, recordemos a citação de Santa Teresa: «As palavras conduzem aos factos. Preparam a alma, preparam-na e levam-na até à ternura." Ele insiste nas duas palavras: alma e ternura.

 A alma como património da nossa espiritualidade, tesouro secreto e pessoal da nossa sensibilidade religiosa e da ternura como carícia afetuosa da nossa ação com os outros. A ternura é uma virtude dos fortes com sorriso nos lábios, com energia nos braços e delicadeza nos traços.

Para tornar a nossa alma pronta, atenta e disponível à ação da graça de Deus, que sempre foi a ternura, precisamos de palavras eficazes que saibam entrar no forte da nossa vida, muitas vezes fechada e inviolável às tensões externas, e refratária a deixar-se seja amassado com a força do fermento evangélico da palavra.

Recorramos a São José que é um livro vivo no qual vemos praticadas as mesmas virtudes que desejamos ouvir cantadas no céu da nossa alma.

Quem sabe quantos momentos São José passou observando Jesus, suas brincadeiras com seus companheiros de idade, seu empenho em aprender as lições na sinagoga; a meticulosidade e comprometimento em seu trabalho como carpinteiro.

Em Jesus, coração, mente e mãos expressavam harmonia constante.

Gostaria de recordar uma advertência do Papa Bento XVI aos jovens, mas o conselho também se aplica a nós hoje. O Papa disse: “A oração, como harmonia das nossas faculdades intelectuais, físicas e espirituais, não nos distrai da vida, mas ajuda-nos a ser verdadeiramente nós mesmos em todos os ambientes, fiéis à voz de Deus que fala à nossa consciência”.

E ainda: «Queridos amigos, a fé e a oração não resolvem os problemas, mas permitem-nos enfrentá-los com uma nova luz e força, de uma forma digna do homem, até mesmo de uma forma mais serena e eficaz.

São José foi para Jesus, pai, guardião, mestre e discípulo. Ele transmitiu a Jesus as nobres qualidades humanas da sua pessoa e aprendeu com Jesus a respirar, com o seu sopro humano, o sopro de Deus. A harmonia das qualidades humanas em harmonia com os desejos de Deus.

Se olharmos para a história da Igreja, veremos que ela é rica de santos e beatos que, a partir de um diálogo intenso e constante com Deus, iluminados pela fé, souberam encontrar soluções criativas e sempre novas para responder às necessidades concretas. necessidades humanas ao longo dos séculos: saúde, educação, trabalho. A sua desenvoltura foi iluminada pelo Espírito Santo e por um amor forte e generoso pelos irmãos, especialmente pelos mais fracos e desfavorecidos”.

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