Ouça agora!
Querido São José,
queremos passar esta hora em sua companhia e ao lado de sua doce esposa Maria.
Estamos no início de um mês que a tradição cristã dedicou à consideração da sua presença no mistério de graça e de amor com que Deus envolve a vida de toda a humanidade.
Com o seu casamento com Maria, o céu adquiriu uma nova luz e você, José, entrou como paciente construtor da cidade de Deus entre os homens.
O mês de maio é a explosão da alegria de viver, a natureza está coberta das mais lindas cores que Deus criador guarda em sua paleta como um grande artista.
A beleza e o papel de Maria no desígnio da Providência divina encontram a sua exaltação com o acontecimento da Páscoa. A etapa final da aventura de Jesus na terra recorda as raízes de uma vida vivida em Nazaré.
Naquela casinha concretizaram-se os sonhos de Deus para a salvação da humanidade.
Por isso gosto de parar ao seu lado, São José, e sentir as suas emoções, os seus sentimentos, as suas perplexidades, as suas dúvidas, mas sobretudo avaliar o amor que o impulsionou a entregar-se à vontade de Deus e a tornar-se colaborador de Deus na salvação do honra de Maria, sua legítima esposa, e dos descendentes da casa de Davi, linhagem real na qual Jesus entraria devido à antiga profecia.
Em sua vida José você não usou a insígnia real, sua testa não tinha a coroa de um rei, mas brilhava com o suor do trabalho duro. Você não morava em um palácio, mas em uma pequena casa escavada parcialmente na rocha. Você não tinha servos ao seu serviço, mas sua noiva era uma serva maravilhosa, trabalhadora, acolhedora e humilde da história da humanidade.
Na sua juventude, durante as reuniões semanais na sinagoga, vocês terão ouvido proclamar a passagem do livro da Bíblia chamado “Siraque”, que fala da mulher perfeita e sábia. Ao longo dos anos você cultivou o sonho de poder se casar com uma mulher com essas qualidades e de alma nobre.