Transmissão da Rádio Mater apresentada por Don Mario Carrera, toda primeira quarta-feira do mês
Ascolta
Nos nossos tempos, à medida que a ciência prolongou as estações da vida, somos tentados a viver a eterna juventude.
Num século a esperança média de vida duplicou, se há cem anos a esperança média de vida era de 40 anos, hoje a esperança média de vida parece rondar os oitenta anos.
Por esta razão, nesta nossa época misteriosa e esquizofrênica da nossa história, pouco ou nenhum mal se fala sobre a morte.
Aqueles que vivenciaram a morte devido a um luto recente, e mesmo nós que vimos entes queridos cruzarem o vau da vida terrena em direção à eternidade, levamos a morte muito a sério, aliás a resposta ao dilema da morte, na realidade, dá sentido ao nosso vida.
Dom Guanella em seus escritos, falando da morte, chamava-a de “mãe” porque ela nos dá à luz na eternidade e dessa eternidade tiramos o sentido do viver. São Luís Guanella escreve textualmente: «Nunca fale mal da morte. Ela é mãe que abraça o filho... é conselheira que orienta... é amiga que acompanha...".